6/24/2014

Poesia das seis.

Morro pouco, morro muito
Um pouco a cada segundo.
Entre horas, oras
Há dias, vazia.

A espera de um avião
Que chega, mas não fica
E te leva pra longe
Maldita agonia

Coração despedaça
Coração não releva
Ponho-me a chorar bocados
Tentando parecer discreta

Mas morro muito, morro pouco
Um segundo atrás do outro
E as horas se esvaem
Esvaziam-se

Maldito dia ensolarado
Levando-te pra um lugar
Do outro lado
Do mundo,
Do muro

Deixando do lado de cá
Saudade e lembranças
Levando do lado daí
Sonhos e esperanças.

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